Administre a Evolução do seu Tempo
09:35
Nos momentos ociosos, ocupar-se com atividades produtivas é, além de rentável, uma terapia para relaxar o corpo e a mente. O tempo? É ouro em pó! Se não souber segurá-lo esvai-se por entre os dedos...
Administre a Evolução do seu Tempo:
O tempo que é marcado nos ponteiros do relógio de toda empresa, durante o processo produtivo, é agregado ao produto e faz parte do seu preço final. Embora imaterial e imanuseável, é o insumo mais precioso na cadeia de valor.
Ter em “mãos” o tempo é ter um bem finito, escasso, irreciclável e insubstituível. Os minutos e as horas são um bem estanque – e volátil. Por mais que se queira, não se pode copiá-lo ou cloná-lo. E não existe reator atômico capaz de comprimi-lo ou elastificá-lo. É uma matéria-prima rara, de alto valor, que não se pode reter nem fazer estoque.
Portanto, o tempo num ambiente corporativo deve ser usado com objetividade e racionalidade. Nas ordens de serviço da produção, os minutos demandados para a elaboração de um bem devem ser seguidos à risca, sob pena de extrapolar custos e “estourar” o orçamento.
Diante dessa exiguidade da natureza, cronometre a passagem do tempo nas suas atividades e adicione-o à planilha de custos. Entre você e ele, seja você o líder. Use-o racionalmente, otimizando-o durante o expediente. Não permita, pois, a indolência, desídia, nem aceite liderados relapsos. Com sapiência, compatibilize o giro dos ponteiros do relógio na produção: serviço rudimentar, funcionário aprendiz; serviço de qualidade, funcionário perito.
Compatibilizar equitativamente o tempo da mão de obra, maquinaria e matéria-prima é, ao final, produzir quantidade com qualidade. E racionalizar custos. Faça isso com observância rigorosa, pois desobedecer a combinação dessas variantes é errar na equação produtiva e desperdiçar lucratividade.
Coíba a ociosidade dos liderados, as excessivas saídas para o “cafezinho”, as “rodinhas de bate-papo” e tudo que possa representar sinônimo de improdutividade. O tempo estabelecido de cada homem & máquina deve estar afinado com o serviço proposto para que o resultado final saia dentro do cronograma pré-estabelecido. Lembre-se, os pedidos dos clientes – e o consequente faturamento - têm prioridade número “um”. Por isso, acompanhe de perto e controle as esteiras da produção para que se termine o produto antes do término do expediente. E se possível produza várias vezes dentro do mesmo expediente.
Em todas as áreas da vida, particular ou profissional, o tempo deve ser um parceiro, não um adversário. Assim, acerte seu relógio biológico com o relógio de pulso. Tenha seu horário pré-fixado e sua agenda organizada: não se atrase, não perca o trem e não perca o compromisso. Com o aumento da produtividade empresarial há o aumento dos lucros e, e em decorrência, o aumento dos rendimentos - seu e dos seus liderados.
Inácio Dantas
Ter em “mãos” o tempo é ter um bem finito, escasso, irreciclável e insubstituível. Os minutos e as horas são um bem estanque – e volátil. Por mais que se queira, não se pode copiá-lo ou cloná-lo. E não existe reator atômico capaz de comprimi-lo ou elastificá-lo. É uma matéria-prima rara, de alto valor, que não se pode reter nem fazer estoque.
Portanto, o tempo num ambiente corporativo deve ser usado com objetividade e racionalidade. Nas ordens de serviço da produção, os minutos demandados para a elaboração de um bem devem ser seguidos à risca, sob pena de extrapolar custos e “estourar” o orçamento.
Diante dessa exiguidade da natureza, cronometre a passagem do tempo nas suas atividades e adicione-o à planilha de custos. Entre você e ele, seja você o líder. Use-o racionalmente, otimizando-o durante o expediente. Não permita, pois, a indolência, desídia, nem aceite liderados relapsos. Com sapiência, compatibilize o giro dos ponteiros do relógio na produção: serviço rudimentar, funcionário aprendiz; serviço de qualidade, funcionário perito.
Compatibilizar equitativamente o tempo da mão de obra, maquinaria e matéria-prima é, ao final, produzir quantidade com qualidade. E racionalizar custos. Faça isso com observância rigorosa, pois desobedecer a combinação dessas variantes é errar na equação produtiva e desperdiçar lucratividade.
Coíba a ociosidade dos liderados, as excessivas saídas para o “cafezinho”, as “rodinhas de bate-papo” e tudo que possa representar sinônimo de improdutividade. O tempo estabelecido de cada homem & máquina deve estar afinado com o serviço proposto para que o resultado final saia dentro do cronograma pré-estabelecido. Lembre-se, os pedidos dos clientes – e o consequente faturamento - têm prioridade número “um”. Por isso, acompanhe de perto e controle as esteiras da produção para que se termine o produto antes do término do expediente. E se possível produza várias vezes dentro do mesmo expediente.
Em todas as áreas da vida, particular ou profissional, o tempo deve ser um parceiro, não um adversário. Assim, acerte seu relógio biológico com o relógio de pulso. Tenha seu horário pré-fixado e sua agenda organizada: não se atrase, não perca o trem e não perca o compromisso. Com o aumento da produtividade empresarial há o aumento dos lucros e, e em decorrência, o aumento dos rendimentos - seu e dos seus liderados.
Inácio Dantas
Relação com Subalternos e Superiores.
04:54
Relacione-se bem com os superiores sem se esquecer dos subalternos. Tenha a ‘porta aberta’ para a diretoria e a produção, mantendo um relacionamento desenvolto e cordial. Se você comanda, é o elo de ligação para as ordens chegarem da nascente ao destino com clareza e fluidez.
Relacionando-se com Subalternos e Superiores
Você, líder de um setor ou departamento, deve manter-se conectado com os superiores, carreando as ordens exaradas (projetos, estratégias, metas, etc) destes aos subalternos, afim de que haja unidade de pensamento por todo o corpo empresarial.
Dentro do organograma da empresa, o líder, tem a função de um “amortecedor”: recebe um primeiro impacto que vem dos liderados, absorve-o, e o administra. Recebe um segundo impacto dos superiores, administra-o e repassa o “efeito” aos liderados. É como se estivesse no meio de uma “batalha amiga”, por um lado liderando, por outro sendo liderado. Essa “roda-viva” é normal e inerente ao cargo. A pressão do trabalho àqueles que lideram, em qualquer área de atuação, surge dos quatro lados e durante o expediente deve ser atenuada com sabedoria e eficiência.
O importante é você estar “ligado”, usar a experiência e o jogo de cintura afim de transitar com desenvoltura entre os superiores e os subalternos. É primordial um diálogo constante, aberto, e em alto nível com os superiores. Com os subalternos, o diálogo deve manter-se em alto nível, mas a marca das suas digitais na execução do trabalho deve estar presente. Seja na relação com eles, com clientes, fornecedores e amigos, você deve se fazer ouvir, ser ouvido, questionar, ser questionado, sempre com respeito, atenção e cordialidade.
1.Quando em contato com os superiores, atente para:
· Não apresentar somente problemas, mas principalmente soluções.
· Dar ideias para criar, inovar, alterar e aperfeiçoar e implementar rotinas afim de reduzir custos e melhorar a performance produtiva, mantendo o mesmo ferramental e o mesmo quadro funcional.
· Não levar aos superiores problemas que você pode e deve resolver.
· Estar sempre concentrado no seu trabalho para, ao ser questionado sobre algo, responder com desenvoltura.
· Metas e Cotas? Não realize somente o básico, o estipulado. Exceda, ultrapasse limites!
· Não esperar ser convocado para ouvir que seu setor está crítico e deve melhorar. Mostrar, isto sim, que tem a administração do setor na “ponta dos dedos” - compras, vendas, estoques, produção, custos, performance da equipe, etc. Se possível descer aos detalhes, como unidades-homem-hora, custos e lucro por unidade, etc. Enfim, você deve agir como se o seu setor fosse uma empresa e você fosse o dono.
· A diretoria confia os negócios a você - retribua essa confiança. Seja fiel guardião. Proteja e conserve o patrimônio sob a sua responsabilidade.
· Cultivar afetividade e integração com os demais escalões da empresa. Amistosidade, temperança e compreensão para resolver problemas são formas de tornar fáceis as coisas complexas.
2.Quando em contato com os subalternos:
· Repreensões por falhas ou má conduta podem ser duras, jamais ofensivas.
· Ordens de trabalho devem ser faladas, jamais gritadas.
· Evolução tecnológica, mercadológica, digital... Incentive-os ao estudo desse novo marco evolutivo. Com o aperfeiçoamento da técnica, ganha o profissional no seu currículo, ganha a empresa na agilidade produtiva.
· O bom diálogo é prenúncio do bom entendimento. E é algo inerente ao líder. Ciente disso, porte-se com equilíbrio com o funcionário rebelde. A palavra é uma chibata invisível que é para ser usada, não para dominar, mas para domar.
· Ao ter que advertir um subalterno faça-o no ato. Não postergue. Ficar indeciso a remoer as palavras mentalmente pode dar-lhes uma nova semântica. E, mais tarde, quando finalmente o fizer, o sentido das palavras nada terá a ver com a origem dos fatos...
· Não “pegue pesado” nas broncas ao chamar a atenção de um subalterno pelo seu primeiro erro. Lembre-se antes de ser líder quantas vezes você errou pela primeira vez...
· Se um estagiário fizer uma vez um serviço ótimo, elogie. Se fizer duas vezes, observe. Se fizer várias vezes efetive-o, você tem um exímio profissional!
· Quando um subalterno lhe faz uma boa pergunta, pare e reflita para dar uma boa resposta. Porém, mesmo se a pergunta não tiver relevância dê uma boa resposta, pois para quem a fez ela foi relevante.
· Diante de imprevistos, mantenha-se calmo – os olhos e as atenções da equipe estarão voltados para você. Nervosismo desestabiliza e desconcentra o raciocínio. Com serenidade concatene as ideias, reflita e decida usando sua expertise e sabedoria.
· Se tiver que persuadir um operador para executar um serviço do jeito que você quer, não do jeito que ele quer, faça-o de afavelmente, em “baixa pressão”. Pense que, em geral, serviço que se executa sob alta pressão ou se estraga o material ou se danifica a ferramenta ou o serviço sai imperfeito.
Inácio Dantas
Curso de Departamento Pessoal
05:10CLIQUE NA IMAGEM PARA DOWNLOAD!!!
Fonte: IDEPAC.
Curso extensivo de Departamento Pessoal do ano de 2009 da Fundação IDEPAC. Lembrando que só direcionamos os internautas aos links do próprio site que estão disponibilizados nos mecanismos de buscas da web de forma gratuita. Caso o autor sentir-se prejudicado, favor entrar em contato para que seja realizada a retirada da página. Nosso objetivo é repassar os conhecimentos que já estão disponíveis na grande rede.
Envie suas sugestões, dúvidas ou reclamações para o
email: administrador@evolutionrh.org
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Insights, Boas ideias, Ideias de Impacto
08:56
Disposição, iniciativa, capacidade inventiva são características de todo profissional de alto impacto!
Há sempre espaço, em qualquer atividade humana, para criar e implementar ideias novas. E, junto, como prêmio, vem o reconhecimento intelectual e financeiro. Estes são ótimos incentivos para você pôr seus neurônios em ação e “bolar” alguma ideia que tenha viabilidade e aplicação econômica. E o mundo está ávido por ideias novas...
Apague a imagem do professor Pardal e refute a tese que “invenção é coisa para gênios”. Aceite a afirmação que, hoje e sempre, os cérebros humanos, dotados de inteligência e de potencial ilimitado, têm capacidade tanto para criar coisas básicas quanto para inventar artefatos sofisticados capazes de salvar e prolongar vidas.
Você é um agente transformador desse novo tempo. Tenho isso em mente. Seu intelecto pode transitar da ideia ao projeto e do projeto à coisa. Há invenções novas sendo lançadas a todo instante proporcionando fama e ganhos polpudos aos seus idealizadores. E você pode ser um deles. Um idealizador de alto impacto. Ou você pensa que o inventor que pegou um simples pedacinho de arame e dobrou-o em quatro partes, não por acaso criou uma das mais fascinantes invenções de todos os tempos? O que ele inventou? O clipes para prender papeis... (Em 1899 pelo norueguês Johan Vaaler). Mais recentemente tivemos outra ideia genial que revolucionou as comunicações: a invenção do e-mail. (Ray Tomlinson, em 1971, usando um correio eletrônico da Arpanet, inclusive escolhendo o símbolo @ para agilizar o envio das mensagens)
Ainda como exemplo de ideia eficiente, temos Henry Ford (1863-1947), que seguindo os princípios clássicos de Taylor (Frederick W. Taylor 1856-1917) e Fayol (Jules Henri Fayol 1841-1925) idealizou o fordismo, produção de automóveis em massa e em série. Uniu a eficiência da força de trabalho numa “linha de montagem”, massificou o sistema produtivo, baixou o nível de custos e revolucionou a indústria.
São infindáveis as áreas onde novas ideias de “como fazer” podem se tornar viáveis. Importante é terem viabilidade e aceitação para entrarem na rotina do consumo e no cotidiano das atividades profissionais. Em quaisquer setores, sejam hospitais, industrias, comércio, serviço, etc, há rotinas que podem ser criadas, suprimidas, modificadas, buscando-se excelência no fluxo dos trabalhos. Normalmente há entraves ou “gargalos” no processo, seja na repetição de rotinas ou nos executores com pouca experiência e habilidade. E é isso que o profissional de alto impacto deve buscar visando acelerar trabalhos, reduzir custos e aumentar receitas: novas ideias.
Alguns exemplos onde implantar novas ideias:
-Para o menor desgaste humano e dos equipamentos e melhor utilização dos insumos;
-Melhorar a qualidade da mão de obra gerando aumento da produtividade, reduzindo horas-extras e adicional noturno;
-Substituição de insumos por outros de menor custo mantendo a mesma qualidade do produto final;
-Substituir equipamentos obsoletos por modernos e ágeis (automação, robótica, etc), reduzindo o manuseio humano e acelerando a produtividade;
-Redução/Economia/reutilização de água, energia, combustível, insumos, material de consumo, estocagem, aluguéis, seguros, etc.
-Para prospectar novos nichos de mercado, com potencial de demanda;
-Novos procedimentos para reduzir a carga de impostos dentro da lei (Elisão Fiscal);
-Gestão para inovar em produtos, embalagens designers, etc, não só investindo dinheiro, mas investindo em talentos;
-Para produção de produtos ecologicamente corretos, a nova “febre” da demanda/consumo mundial;
-etc.
Cabe a você escolher a área que melhor domina, preparar-se e ir à luta. E, lembre-se, a todo esforço bem sucedido há o régio pagamento. Portanto, aqui fica a pergunta desafiadora: “Você tem alguma ideia de alto impacto?”
Inácio Dantas
Líder: nasce feito ou torna-se líder?
15:20
“Administrar é usar recursos escassos e torná-los suficientes para atingir um objetivo”
Eliane de Oliveira.
A ideia de que “líder já nasce feito” pode ser um fato, mas ele também pode “nascer” com o decorrer da vida. Pode-se até listar vários casos reais de líderes que nasceram com a estrela da liderança, mas eles formam um pequeno percentual em relação ao universo total. A grande massa de líderes vai sendo lapidada dia a dia, lenta e paulatinamente, no decorrer da vida. Assim, é a formação desses condutores que vai dar potencial para dirigir com eficiência, desde um pequeno grupo a uma nação. Então, a ideia central é: todos nascem para ser líderes. E essa afirmação fortalece-se quando vemos, como exemplo, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva, nascido no sertão nordestino, mesmo com pouca instrução tornou-se o líder de uma nação. E também a Presidenta Dilma Rousseff, líder nacional que sonhava ser bailarina...
Ressalte-se que, em termos de assumir o posto, antes de alguém ser líder certamente já foi liderado. Ser liderado é o estágio primeiro para se desenvolver e aprimorar a técnica da liderança. Logo, para se chegar ao nível de um bom líder há que ter tido uma sólida aprendizagem onde uma gama de experiências e conhecimentos foi assimilada plenamente.
Para um candidato a líder, o potencial para aprender hoje tem relação direta com o potencial para ensinar amanhã. Bons alunos surgem de bons mestres. É um processo cíclico. E esse potencial desenvolve-se e se amplia com a dedicação, treinamento, observação acurada, participação ativa e constante estudo e pesquisa. Nada vem por acaso na arte de bem liderar, de empreender, de decidir com assertiva; é uma conquista, um aquinhoamento, fruto, óbvio, de uma parte da intelectualidade e de grande parte do árduo trabalho. Não há que se preocupar com a idade, formação social ou ideologia. Liderança se exerce ainda jovem, em meia-idade ou veterano. E também em qualquer área de atividade, quer seja de uma humilde turma de garis até uma renomada equipe de PHD’s.
Temos muitos outros exemplos de líderes de grande sucesso no cenário brasileiro, como o empresário Abílio Diniz (dono da Cia Brasileira de Distribuição, grupo “Pão de Açúcar”) que aos 20 anos idade já era gerente comercial, e aos 23 anos fundou o primeiro supermercado do grupo no Brasil. Na história mundial, temos o norte-americano Martin Luther King (1929-1968), líder negro que, em 1957, aos 28 anos de idade, fez eclodir seu incrível talento para liderança contra as leis de segregação. Cite-se, ainda, o tibetano Dalai Lama (Tenzin Gyatso, 1935), religioso Budista, reconhecido como líder em 1950, aos 15 anos de idade.
Ser líder corporativo, além de outras tantas qualificações, é ter o talento para liderar pessoas, uni-las num propósito e levá-las ao convencimento. E aí é fundamental falar com educação, firme, com conteúdo nas palavras. Lembre-se, pregador que não sabe rezar ofende os santos. E não só isso. É ser inovador, olhar a “missão” da empresa, ter visão a longo prazo, olhar futurista, buscar alternativas e idealizar projetos. É também, se preciso for, mudar o rumo da empresa, ou buscar novos caminhos para ela, sempre de forma eficaz. E sob o lado humano, preparar os liderados para se destacarem, compreender seus reclamos, interpor-se, resolver os problemas deles e da corporação de forma que os interesses não colidam. E, ao final, além de ter em mãos um time coeso e harmonioso, apresentar um resultado mágico chamado “lucro, produtividade”.
Inácio Dantas
Bom gestor, bom gerenciamento, boa gestão.
09:59
“A administração é feita tomando-se decisão e vendo se essas decisões estão implementadas.”
Harold Genee
O exercício de uma boa gestão no mundo corporativo advém de sólidos conhecimentos dos trâmites que envolvem a atividade. Gerir patrimônio e equipes de trabalho não pode e nem deve estar sob o leme de inaptos, aprendizes, aventureiros, curiosos. Aqui, o domínio das minúcias, a formação acadêmica, o bom conhecimento empírico, exercem um papel fundamental. Gerir riquezas, com conhecimento superficial do que se está lidando, é como arriscar-se a dar um passo na beira de um abismo. Empresas “morrem” por má gestão de líderes que assumem o cargo, mas despreparados não gerem eficazmente. Liderar uma empresa, sem ter experiência, é como o coração de um paciente ser operado por um médico desqualificado. E, a bem da verdade, empresas não são campos de treinamento onde pupilos se aventuram e onde errar ou acertar pode facilmente ser sepultado sob o pano do apagador.
Para elucidar o exposto, imagine colocar como líder gerencial de um supermercado um profissional bem referendado, um expert, porém com sua base de formação numa indústria de autopeças. Com certeza teremos o homem certo no lugar errado... O fato de termos alguém expert em uma área não o qualifica, necessariamente, para exercer liderança em outra. Tentar fazê-lo, de pronto, é um grande risco. É claro que um gestor de uma atividade “a” pode, de imediato, assumir um cargo diferente numa atividade “b” com eficiência. Cada caso é um caso. Uma indústria farmacêutica, por exemplo, não contrata para líder de produção, alguém que foi líder de produção numa indústria de parafusos. Se o fizer, há que haver um treinamento, um preparo, uma adaptação. (O POCCC de Jules Fayol: Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar, Comandar).
No exemplo do supermercado, lidar com alimentos é diametralmente oposto a lidar com peças de carros. E aprender, dentro de um estabelecimento de alta rotatividade de mão de obra (turnover), fluxo de clientes intenso e constante, armazenamento de centenas de produtos voláteis, com certeza, é função de alguém de grande vivência na área. E o tempo ideal para tal não é menor do que uns três anos de experiência. Logo, vê-se que profissionais que mudam de atividade têm de requalificar-se na nova função. Projetemos, pois, esse exemplo para as múltiplas outras atividades e encontraremos, em cada uma, suas nuances, seus macetes, suas especificidades, onde a gestão eficiente e lucrativa deve ser entregue nas mãos de quem, constatadamente, respira o ar do ambiente. E, atualmente, os contratantes exigem profissionais com “experiência comprovada na área”.
O bom gestor é quem faz a diferença entre um resultado “azul”, lucro, ou “vermelho”, prejuízo, no balanço final. É quem tem embasamento técnico, humano e potencial de impacto. É também quem pode ampliar o parque produtivo em médio tempo, ou extingui-lo em curto tempo. É ainda quem tem um exército de empregados para comandar, com uma parafernália de maquinário, centrando alvo na expansão da clientela e do faturamento. Bom gestor? Numa curta e breve palavra, ele deve ser o “cara”!
Inácio Dantas
Líder/Gestor: Resolvendo Problemas
05:33
“Na administração o amor de fato, quase nunca vem no ato, é sempre parte do aproveitamento do prato, que quando guardado, deve ser reinventado na espera de um fazer gostar para a surpresa de quem chegar no dia seguinte.”
Sérgio Dal Sasso
Líder/Gestor: “Ensinando” a resolver problemas:
Dentre as atribuições do líder/gestor, destacam-se ensinar, treinar e preparar sua equipe para decidir, com correção e senso produtivo, os problemas atinentes às suas áreas. Capacitar a equipe plenamente nas suas atividades é ter como retorno bons índices de produção, aliados a um ritmo normal e tranquilo dos trabalhos. Com boas instruções cria-se uma equipe afinada e evita-se que ao surgir um problema banal o funcionário dirija-se ao líder para questionar a solução. Ele, o funcionário, resolve de pronto, com assertiva. Por isso, é importantíssimo que cada qual, em suas funções, tenha preparo, conhecimento e discernimento para, ao surgir o problema, tomar a decisão sem perda de tempo.
Todo líder/gestor é responsável pelo patrimônio material, e mais ainda pelo elemento humano. Por consequência, deve estar atento para:
· Ter conhecimento pleno das máquinas, ferramentas e equipamentos de trabalho, bem como da utilização dos insumos e qualidade final dos produtos.
· Evitar dar ao profissional sem técnica ou qualificação serviços que requeiram técnica e qualidade.
· Orientar o aprendiz, ou profissional desqualificado, as etapas de um trabalho, afim de que ele faça correto, benfeito e aprimore-se. Simultaneamente, acompanhar a execução para certificar-se se está dentro do orientado.
· Dar “liberdade vigiada” para que o liderado raciocine, desenvolva e resolva as dúvidas por si próprio.
· Não tolher a criatividade dos liderados nem calar-se às boas ideias. Antes, incentivá-los a pôr os neurônios para funcionar.
· Estar sempre presente quando pressentir dúvida ou dificuldade do liderado na execução de uma tarefa. De forma didática, orientar como executá-la corretamente. Isso evita desperdício de material, perda de tempo e aprimora o profissional.
A partir do momento que cada liderado domine suas atribuições plenamente, a tendência é ele agir de forma autônoma e o número de problemas diminuir. Com isso, ao líder virão somente, e em menor número, os problemas de maior envergadura. Por extensão, a dinâmica produtiva estará mais bem engrenada, com mais desenvoltura, a proporcionar liberdade ao líder para gerenciar e fiscalizar melhor todo setor e cada etapa dos trabalhos. Resultado: homens menos fatigados, menor exaustão dos equipamentos, menor desperdício de materiais e melhor performance dos trabalhos.
Inácio Dantas
Do livro Ebook “Liderança e gestão descomplicada”
www.ibookstore.com


